A Dra Malu De Falco é psiquiatra, formada pela Faculdade de medicina estadual de São José do Rio Preto (FAMERP) e com residência médica pela Faculdade de Medicina do ABC, sendo especializada em Transtornos Alimentares e Psiquiatria nutricional (Brain Food Institute, Nova York), e ênfase em Transtornos de ansiedade, Transtornos do humor, Burnout e Enxaqueca. Atualmente, é membro da equipe de psiquiatria do Hospital Sírio Libanês e do ambulatório de Depressão resistente e suicidalidade da Faculdade de Medicina da USP.
Minha história
Quando decidi estudar medicina, já sabia que queria ser psiquiatra. Obviamente, durante a graduação, me interessei por outras especialidades, mas o comportamento humano sempre me encantou de uma maneira que nenhuma outra ciência teria despertado em mim. Sou feliz e sortuda em dizer que realmente escolhi psiquiatria por amor ao ofício.
Quando era criança e adolescente, meus amigos me chamavam de "psicóloga da turma", e esse termo me incomodava. Em uma época em que todos queriam ser descolados e se sentir parte do todo, eu sentia que era deslocada, ainda que denotasse algo positivo. Depois entendi que tinha o dom de escutar, assimilar e tornar os sentimentos dessas pessoas mais legíveis a elas mesmas. Isso facilitava o autoconhecimento e a tomada de decisão, e aceitei essa prática como um dom que eu deveria seguir e que me fazia muito bem.
Foi então que prestei medicina e escolhi a FAMERP como minha casa - o segundo maior hospital universitário do Brasil, única faculdade pública de medicina com nota máxima pelo MEC. Tenho muito orgulho da minha casa e de ter me formado lá, assim como sinto orgulho em ter tido a oportunidade de viver uma das melhores escolas de psiquiatria do país, com mestres que admiro demais e que me ensinaram, além do expertise, comportamento humano e humanização.
Comecei a trabalhar como psiquiatra já no primeiro ano de residência e também me sinto feliz e grata por essa oportunidade, que me fez desenvolver mais experiência como profissional e melhorar minha percepção do paciente, entendendo o que é a melhor experiência para o paciente e como a explicação detalhada de sua condição e tratamento fazem a diferença.
Por fim, ter sido preceptora dos residentes de psiquiatria e dos alunos de medicina, além de chefe da enfermaria acadêmica, me transformou a medida que me fez ensinar o ofício e entender a importância prática de formar bons profissionais e o que destaca esses profissionais no tratamento dos pacientes. Ao meu ver, essas qualidades são escuta, acolhimento e, principalmente, empatia. Quando estou com um paciente, sempre penso que vou tratá-lo como gostaria que tratassem alguém da minha família.
Criei a Remind prezando pela união de escuta acolhedora, ambiente confortável , tratamento multidisciplinar, pontualidade, expertise e humanização. O psiquiatra precisa ouvir com atenção, olhar nos olhos do paciente e entender a fundo a dor psíquica de quem está atendendo.
Aliviar a dor sempre será nossa missão.